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SÓCRATES Dezembro 2020 congresso, ai eu inverti a lógica. Eu disse que não iria, só que depois daquela decepção eu iria para o primeiro time que aparecer. Por isso fechei com a Fiorentina. Você foi um jogador com opiniões fortes, atualmente os atletas não te decepcionam pela alienação política e até para defender a própria classe. Um exemplo político foi o problema recente da entrada de brasileiros na do Espanha. Apesar Brasil ter muitos jogadores atuando no território espanhol, ninguém se manifestou. Estas atitudes não te decepcionaram? Sócrates - Eles não tem noção que seja isso. Os atletas, na maioria não têm formação educacional e muitos não sabem que passam nos seus próprios contratos. Na verdade é que temos que educar estes (jogadores de futebol). A sociedade tem que exigir que eles sejam educados pois estes são referências para a população menos favorecida. Após 26 anos, como você enxerga a Seleção de Telê Santana em 1982? Sócrates- Aquela seleção era a cara do futebol brasileiro. Ainda, aquele time é referência no mundo inteiro. O sonho dos torcedores brasileiros era ver aquele futebol bem jogado. O resto é discutível. Até porque o que houve antes, pouca gente teve acesso. Foi uma fatalidade perder para a Itália? Sócrates Foi como “broxar” com uma mulher bonita e gostosa.(risos). Depois da expulsão do presidente Alberto Dualib e a eleição de Andrés Sanchez, como você enxerga o momento atual do Corinthians? Parece que há algumas nuvens nebulosas no Parque São Jorge? Sócrates- Não é só o Corinthians, são todos. Mas o clube vai mudar. Já deu exemplo mudando o estatuto, deixando o presidente ser eleito pelos votos dos associados. Está nova fase, eu chamo de “A Segunda Democracia Corintiana”. Pois a comunidade corintiana resolveu controlar as ações dos seus executivos. O Dualib e o Nesi Curi já caíram fora, logo sairá o Andrés. E gradualmente vai ter a mudança do modelo de gestão. E o relacionamento entre o associado e o seu 37

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